segunda-feira, 27 de agosto de 2007

intencionalidade

"Alex Ferguson atribui a Carlos Tevez o golo da vitória do Manchester United frente ao Tottenham (1-0). O remate pertenceu a Nani, mas ficou a dúvida se a bola teria tocado no argentino ou não. O técnico acha que sim e por isso dá o tento ao avançado. "
in MaisFutebol
É por estas e por outras que eu só posso afirmar que a maior parte da tribo do futebol é uma cambada de ignorates, e é-o porque quer.
Sir Alex Fergunson atribui o golo a Tevez porque foi ele o último a marcar. Tá mal. Até agora o International Board deixava ser o árbito a decidir de quem era a autoria do golo. Mas no entanto, apesar da última palavra continuar a pertencer ao árbitro, o International Board recomenda no entanto, ou seja faz doutrina, que o golo deve ser atribuido a quem efectivamente tem a intenção de o fazer. Claro que no auto-golo, o defesa não tem esse intuito, mas aí também só é considerado quando o defesa desvia para a baliza uma bola que não ia nessa direção.
Ou seja... a intenção é que conta e não o facto em si. Também o mesmo se aplica a uma bola jogada com a mão. Por muito que possa ser dificil de comprender a muitas cabeças duras que por aí andam, se um jogador estiver sobre a linha de baliza e a bola lhe bater na mão, não é penaltí, por muito que isso evite que seja golo. E já agora, o simples facto de o braço estar em movimento não significa que seja para jogar a bola. Experimentem correr ou saltar com os braços amarrados.
Para quem insiste em regras aprendidas de lenga-lengas, façam o favor de ler as leis do jogo. Se calhar aprendem alguma coisa. E também ficam a perceber mais de futebol.

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